"Flightplan — Pânico a Bordo" de Robert Schwentke
Jodie Foster volta aos ecrans após "Sala de Pânico" de David Fincher, e mais uma vês a um thriller.
Desenrolado no ambiente claustofóbico e intimidador que é um avião a muitos pés de altura. Mas não fosse Jodie Foster e possivelmente este vôo de Robert Schwentke teria acabado ainda pior. A pretenção de criar um grande thiller, levou Robert Schwentke à tentativa desesperada de copiar formulas de outros realizadores e ainda mais esquecer em grande parte as personagens e a narrativa.
Muitos poderão achar que "Flightplan" tem um «twist» eu acho que não, nada levava a tal desenrolar e acaba por apanhar o espectador de surpresa (pela negativa), chegando eu mesmo a questionar-me se não haveria ali um salto na projecção.
Tanto querer mas no final um enorme vazio apenas salvos por alguns grandes planos de Jodie Foster, embora tecnicamente todo o filme seja um vazio tremendo onde o recurso à câmara lenta é contante e inadecuado.
NeTo - 2/10
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