"A VILA" de M. Night Shayamalan
O Rei do Suspense está vivo. Depois de “O Sexto Sentido”, “O Protegido” e “Sinais”, Shayamalan tem em “A Vila” o seu filme mais complexo e mais técnico.
Para quem estiver à espera de um filme de terror com monstros a saltar em tudo o que é plano, que tire o seu cavalinho da chuva e poupe o dinheirinho do cinema, mas quem quiser ver uma obra surpreendente de um génio realizador e argumentista, “A Vila” é sem dúvida uma grande escolha.
As emoções do filme não deixam de ser muitas entre elas o medo, mas esse medo passa ao lado de qualquer um, pois acima de tudo este filme mostra-nos os limites e até onde vamos por amor... até enfrentar o desconhecido!?!
Em termos de argumento este é o mais complexo de todos os “Shayamalan”, o mais elaborado e o que mais riscos teria ao ser transportado para a tela, pois o ritmo do filme não podia ser muito, havia muito para as imagens dizerem e Shayamalan controlou isto de uma maneira mágica, tendo neste filme conseguido aquele que será o sua melhor cena e plano, pois de plano em plano transportou-nos de uma sensação de terror para uma sensação de ternura com o culminar de uma relação amorosa. Possivelmente dos grandes momentos de cinema dos ultimos anos.
Quanto à realização, para além do que foi dito, Shayamalan tem uma técnica em evolução, em comparação com os seus anteriores sucessos, reparamos que algo muda, o maior deslizar da camera, as panoramicas, as sequencias, tudo em benefício da história.
“A Vila” é um filme que por muitas razões transportamos connosco durante város dias, embora não seja um filme de terror é um filme de grandes e fortes sensações, posso dizer que depois de o visionar a 2ª vez será uma obra marcante na minha vida, será daqueles filme que quando os meus amigos me perguntarem, “Que filmes achas que deva ver?”, eu respondo sem dúvidas “A VILA”.
O MELHOR: Tudo o que se possa imaginar
O PIOR: Procurem!?!
Como é usual, Shayamalan faz uma pequena participação no seu filme, sendo desta vez de uma maneira surpreendente.